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Câmbio em baixa pode prejudicar as negociações do algodão em Mato Grosso

Expectativa de grande safra da pluma nos Estados Unidos também preocupaA demanda de algodão em Mato Grosso age de forma lenta, a fim de repor seus estoques, evitando grandes elevações nos preços, assim como fez na safra passada, segundo dados do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os preços externos também não animam, já que são esperados estoques mundiais recordes. Segundo o Imea, se o câmbio não se elevar, o algodão mato-grossense tem tudo para ser negociado a patamares menores que os atuais.

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No Estado, o contrato para o algodão, com fechamento em julho de 2015, encerrou a semana cotado a cents de US$ 71,28/lp, após queda semanal de 5%, ocorrida devido à expectativa de grande produção de algodão nos Estados Unidos, segundo o relatório do USDA.  Segundo o Imea, a paridade de exportação para contratos com fechamento em dezembro de 2014 fechou a semana a R$ 47,62 a arroba, após queda semanal de 4,8%. Com isso a situação é extrema, pois o valor indicado está abaixo do preço mínimo de R$ 54,90 a arroba.

Devido ao foco dos produtores em liquidar seus contratos já negociados, o algodão disponível vem apresentando baixíssima liquidez. Cotado a R$ 57,60 a arroba, apresentou variação semanal negativa de 1,3%.

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Safra

De acordo com a nova estimativa da safra 2013/2014, Mato Grosso deve elevar sua produção, ficando agora em 967,4 mil toneladas. Com isso, o quadro de oferta se eleva para 981,4 mil toneladas. Já a demanda pelo algodão do Estado, na nova estimativa de oferta e demanda, deve ser de 97,9% da oferta, 960,4 mil toneladas, 10% superior à da safra 2012/2013, sendo 543 mil toneladas para o mercado brasileiro, e 364 mil toneladas para exportação, 36% a mais do que na safra passada, restando 21 mil toneladas em estoque final.

Expectativa de melhora

O primeiro semestre de 2014 registrou exportações de pluma de algodão inferiores em relação aos dois últimos anos, fechando o mês de junho com 87,5 mil toneladas, 41% menores em relação ao mesmo período do ano passado. Junho, como de costume, registrou o menor volume em toneladas exportadas do ano, alcançando 11,7 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Número 44,7% inferior as 21,1 mil toneladas exportadas no mês anterior.

O volume exportado no segundo semestre é superior ao do primeiro, o que também deve acontecer em 2014. Isso poderia ser uma boa saída para o escoamento da produção, já que o mercado interno não vem oferecendo boas negociações, e a expectativa não é de melhora. No entanto, a perspectiva de preços externos é de que os movimentos de queda sejam maiores do que os de elevação, o que demonstra um quadro baixista para o futuro.

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