No caso do algodão, a desoneração valerá para 80 mil toneladas, no período de 1º de maio a 31 de julho. Antes da desoneração, a alíquota dos dois produtos era 10%. A medida aprovada atende a reivindicações do setor privado: no caso do algodão, a entressafra, que ocorre nos meses de maio, junho e julho, gera escassez de matéria prima para o setor têxtil. Segundo o MDIC, a fibra de algodão abastece cerca de 60% do parque produtivo nacional do setor têxtil.
Quanto ao trigo, houve quebra de safra no Brasil e no exterior, mas a alíquota zero é apenas para importação de países que não fazem parte do Mercosul. A desoneração do trigo ajudará a conter a inflação, evitando que os preços de produtos alimentícios subam no mercado interno, apontou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. A decisão visa suprir a demanda interna já que a expectativa de importação de trigo da Argentina não deve se concretizar.