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Camex pode renovar isenção para importações

Impostos para a compra de milho e feijão foram retirados pelo governo federal, neste ano, para controlar os preços internos; Ministério da Agricultura não respondeu qual a posição da pasta sobre a renovação das isenções

Fonte: luisrock62

O Conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) pode decidir, em reunião na tarde desta quarta, dia 28, pela renovação ou não das isenções para importação de milho e feijão

importação de milho foi isentada em abril deste ano e a medida tem validade de seis meses, ou seja, expira neste mês de outubro. Na oportunidade, ainda na gestão da ex-ministra Kátia Abreu, foi retirada a alíquota de 8% para compra do até 1 milhão de toneladas do cereal de países de fora do Mercosul. No bloco, a comercialização já é isenta de imposto.

Já a taxa para importação de feijão foi zerada em junho, pelo presidente, Michel Temer, e o ministro Blairo Maggi, ante a forte alta dos preços da saca da leguminosa, que chegou a R$ 500. O tema virou piada nas redes sociais. A medida, válida para as variedades preto e carioquinha, tem prazo de três meses, ou seja, até o fim deste mês de setembro.

Os impostos para a compra dos dois produtos foram retirados pelo governo federal para controlar os preços internos, que atingiram valores recordes no decorrer de 2016, e atender demandas do mercado, tanto para os consumidores nas prateleiras dos supermercados como para o setor de proteína animal.

A assessoria do Ministério da Agricultura não respondeu qual a posição da pasta sobre a renovação das isenções. Com a colheita da safrinha de milho e início do plantio da safra de verão, os preços do cereal recuaram nos últimos tempos. A finalização da terceira safra de feijão, apesar das quebras, também resultou em queda nos preços. O presidente Temer também deve participar da reunião da Camex.

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