A medida reflete decisão do polêmico secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, de restringir a importação de alimentos e bebidas similares aos de fabricação nacional, inclusive os que complementam a produção local. Em entrevista por telefone à Agência Estado, Martins disse que os produtos estão proibidos de entrar no mercado argentino desde a última segunda, dia 10. São massas de tomate, milho em conserva, chocolate, chips e outros elaborados e semielaborados.
? As restrições não têm sentido ? queixou-se Martins afirmando que não existe nenhuma justificativa racional para essa nova investida.
? O comércio bilateral anda bem, superados os problemas das licenças não automáticas do ano passado. Além disso, a Argentina tem superávit comercial no setor de bebidas e alimentos. Provavelmente, as novas restrições são mais uma daquelas manobras típicas da Argentina de bater primeiro para depois conversar ? julgou Martins.