A reunião entre as entidades representantes do setor e o governo, na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), durou 30 minutos e acabou sem consenso. O governo perdeu o controle do debate, afirmando que haverá uma tabela referencial para os preços do frete, enquanto os caminhoneiros pedem uma tabela impositiva.
Os ministros da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, estavam presentes.
Os caminhoneiros que participaram da reunião não aceitaram o relatório apresentado pelo governo e abandonaram a discussão, prometendo greve geral.
Governo
Em entrevista coletiva, após o fim da reunião, o governo federal disse que “as medidas são conquistas reais” e que a tabela de referência vai ajudar os caminhoneiros. Miguel Rossetto afirmou que tabela impositiva é inconstitucional e impraticável.
A diversidade de fretes do setor impede uma única tabela obrigatória e a tabela de referência cria base técnica para negociações de mercado, segundo o ministro.
O governo destacou que acredita que terá apoio da maioria dos caminhoneiros e que vai seguir acompanhando a greve.