Mesmo com o apelo do presidente Jair Bolsonaro; e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta quinta-feira, 9, às 11 horas, 14 estados ainda registravam manifestações, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal.
Segundo o levantamento, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina tinham registros de bloqueios das rodovias. No Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia, Pará e Roraima o trânsito está liberado, mas ainda há abordagem a veículos de cargas.
Entre os corredores logísticos liberados entre 8 horas e 11 horas da manhã estão a BR-116/Bahia (Feira de Santana); BR-101/Bahia; BR-101/Sergipe; BR-101/Pernambuco (Igarassu); BR-116/Rio Grande do Sul (Vacaria); e BR-392/Rio Grande do Sul (Pelotas).
Em um boletim divulgado no início desta manhã, às 8 horas, o Ministério da Infraestrutura afirmou que a ocorrência de veículos parados reduziu 10% durante a madrugada.
No Brasil, as rodovias estão sendo interditadas por caminhoneiros, que demonstram apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Os bloqueios começaram na terça-feira, dia 7. Nenhuma entidade ou liderança reivindicou o movimento.
De acordo com informações apuradas pelo jornal ‘Valor Econômico‘, o movimento de paralisação não deve ser encerrado nesta quinta-feira.
Impacto
Em nota, a Abrafrigo, que representa processadores de carne bovina, os protestos ainda não causaram interrupção no transporte de cargas das empresas do setor. Já a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa fabricantes de suínos e frangos, afirmou nesta quinta-feira que, salvo em situações pontuais, os caminhoneiros liberaram a passagem de cargas vivas, perecíveis e ração, apesar dos bloqueios que ocorrem em várias rodovias pelo País.
“Não temos informações de bloqueios de cargas do setor”, destacou a ABPA em relação aos protestos.