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Caminhoneiros reafirmam paralisação em encontro com deputados

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira informou que vai aderir à paralisação

Em uma reunião realizada nesta quinta-feira, 28, na Câmara dos Deputados e por videoconferência, representantes de caminhoneiros reiteraram aos parlamentares que a greve marcada para a próxima segunda-feira, 1º, está mantida.

“Apresentamos a agenda, questionamos a política de preços dos combustíveis da petrobras, pedimos apoio aos deputados nas pautas e reforçamos a greve para o dia 1º. o recado foi dado”, relatou o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias.

Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

No encontro, caminhoneiros apresentaram suas demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis. A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas.

Segundo o presidente da frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), mais de 80 lideranças de caminhoneiros de vários estados do país e quatro deputados participaram da reunião. integrantes do executivo foram convidados mas não estiveram presentes, conforme o deputado.

“A manifestação da maioria foi de que ainda dá tempo do governo tentar estabelecer uma conversa, mas sem discursos que afrontem à categoria”, disse Crispim. Na reunião, o deputado pediu mais diálogo e entendimento do governo em relação às demandas da categoria.

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Caminhoneiros. Fonte: Marcelo Pinto/APlateia

Apoio

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) informou que vai aderir à paralisação. A participação já havia sido indicada pelo presidente do Sindicam, Luciano Santos, em 16 de outubro, quando a categoria anunciou estado de greve.

“Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos”, afirmou Santos, se referindo a pronunciamento recente do ministro de que seu papel é o barateamento do frete.

Assim, os caminhoneiros que atuam na região se juntarão ao movimento dos transportadores rodoviários autônomos e celetistas que prometem parar o país no dia 1º, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

Os principais pedidos dos caminhoneiros são cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço de paridade de importação da Petrobras para combustíveis.

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