A ação inclui um site com fotos, vídeos e animações em 3D explicando detalhadamente o processo de cogeração. Banners também foram colocados nos aeroportos Juscelino Kubitschek, em Brasília, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para reforçar a mensagem. A campanha também já distribuiu cinco mil exemplares da cartilha “Bioeletricidade ? A Energia Verde e Inteligente do Brasil,”
No Brasil, 80% da bioeletricidade vêm dos canaviais, sendo o restante obtido de restos de madeira, carvão vegetal, casca de arroz e capim elefante. Embora exista um grande potencial de exploração desta fonte, que tem potencial para produzir o equivalente à energia gerada por três usinas do porte de Belo Monte até 2020, atualmente apenas 2% da energia elétrica consumida no país é oriunda da cana.
O problema, segundo especialistas no assunto, está na falta de isonomia entre as diferentes fontes renováveis que participam dos leilões de energia promovidos pelo Governo Federal. Condições singulares de financiamento, de caráter fiscal, e mesmo os próprios contratos resultantes desses leilões para outras fontes renováveis, como a energia eólica, por exemplo, acabam comprometendo a concorrência para a bioeletricidade da cana.