A mobilização acontece uma vez por ano desde 2007, mas é a primeira vez que o Brasil entra na roda. A secretária executiva da ONG, Denise Hamú, acredita que será uma noite mais verde:
? Como cada país enfrenta um problema ecológico diferente, nosso objetivo não é reduzir o consumo de energia. O que queremos é nos unir a um movimento global que tem como ponto comum o interruptor elétrico.
Denise conta que diversos restaurantes já anunciaram que atenderão os clientes apenas à luz de velas e que alguns monumentos das cidades ficarão às escuras. Em Porto Alegre, a estátua do Laçador, a Usina do Gasômetro, o Lago dos Açorianos, a Praça da Matriz e a Praça da Alfândega são apenas alguns dos locais que terão a iluminação cortada durante o evento.
O secretário de Meio Ambiente da cidade, Professor Garcia, diz que a capital gaúcha não poderia ficar de fora da iniciativa. O momento, segundo ele, é de reflexão.
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? Apagando as luzes, notaremos que 60 minutos é um tempo muito longo. Vai ser uma oportunidade de as pessoas conversarem ? observa.
É justamente isso que Cíntia pretende fazer com as crianças. Ela prevê que as gêmeas questionarão o motivo do apagão e pretende promover um diálogo consciente a partir disso. A jornalista aproveitará, inclusive, para colocar a criatividade para funcionar.
? Vou propor que a gente desenhe juntos ? adianta.
