– Ele acompanhava no serviço e gostava de participar do trabalho no campo, na lavoura, era um companheiro para esse serviço. Ele adorava a profissão, a parte de coleta da terra, adubação. Ele queria ser um profissional competente, isso ele sempre dizia, que escolheu essa profissão que ele gostava.
O estudante era namorado de Michele Cardoso, que o acompanhou até a boate, onde era trabalhava como caixa, e também morreu. No momento do incêndio, Michele avisou os amigos pela internet e pediu socorro. Segundo familiares, Pozzobon teria saído da danceteria, mas retornado para tentar salvar a vida de outras pessoas.
– Andei me informando com pessoas que disseram que ele saiu, socorreu alguém e voltou para ajudar. Ele dizia que tinha que aproveitar sua mocidade, que era única, passaria e ele queria viver – relata o avô.
Um dos passatempos do jovem era andar a cavalo.
– Desde pequeno ele ia nos campos a cavalo, quando recém tinha dois aninhos. Ele e o avô iam repassar campo. O tio costumava levar ele na frente, a cavalo, e ele dormia. Era a paixão dele, mas o que ele queria mesmo era se especializar na lavoura. Não quis optar pela veterinária, preferiu a lavoura. Agora fica a saudade, grande saudade – conta a avó Eldis Pozzobon.