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Campo dá por encerrado conflito na Argentina

Titular da Sociedade Rural Argentina destacou que decisão do Executivo encerra controvérsia que gerou o conflito entre campo e governoDirigentes do campo argentino consideraram nesta sexta-feira, dia 18, que a decisão do governo de suspender a alta de impostos à exportação de grãos coloca "fim ao conflito" que já perdurava mais de quatro meses, mas advertiram de que ainda esperam respostas para outras exigências do setor.

O titular da Sociedade Rural Argentina (SRA), Luciano Miguens, destacou que a decisão do Executivo encerra a controvérsia do revogamento da polêmica resolução governamental que estabeleceu, em março passado, um novo esquema tributário para o setor agrário.

? Permite pensar em um projeto de superação para recuperar o tempo perdido durante o conflito ? ressaltou Miguens.

O anúncio sobre a suspensão da elevação imposta foi feito nesta sexta pelo chefe de Gabinete, Alberto Fernández, depois da polêmica gerada pelo veto à medida no Senado com o voto decisivo do vice-presidente, Julio Cobos.

A alta, decretada pelo governo de Cristina Kirchner, deu origem a uma onda de mobilizações e protestos do setor agropecuário que provocaram perdas milionárias ao país e um severo desgaste da presidente.

De todo modo, o dirigente da SRA esclareceu que ainda resta “abordar uma extensa agenda” com pedidos do campo para conseguir benefícios “no setor de criação de gado, produção de leite, nas economias regionais e na agricultura”.

A suspensão anunciada “é uma boa notícia a princípio, mas é necessário aprofundá-la mais. Ainda falta um tratamento diferente de impostos para os pequenos e médios produtores”, defendeu o titular da Federação Agrária Argentina (FAA), Eduardo Buzzi, em declarações televisivas. Ele também lembrou que “ainda falta uma lei de arrendamentos adequada”.

De todo modo, Buzzi destacou que o governo “fez uma leitura adequada da rejeição do Senado ao projeto” sobre o aumento de impostos, ocorrido durante uma extensa sessão finalizada na madrugada de quinta-feira.

? Percebemos que, após quatro meses de luta, o governo tomou nota e revogou a resolução ? concluiu o dirigente.

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