De acordo com Jank, a cana-de-açúcar faz parte da política energética mundial por conta das iniciativas visando a redução no uso do petróleo para a produção de combustíveis e as preocupações ambientais em torno da redução nas emissões de gases poluidores.
? Inicialmente os países ricos viam o etanol dentro de uma política agrícola para a diversificação da renda rural, mas hoje ele passou a ter uma estratégia energética, o fez com que o Brasil passasse a buscar compradores potenciais, caso dos Estados Unidos e da Europa ? comenta.
O presidente da Unica retratou as ações realizadas pelo país para conquistar os mercados estratégicos, como os Estados Unidos, que farão com que o uso de gasolina seja substituído pelo etanol em 15% até 2020, seja a base de milho ou de cana-de-açúcar importado do Brasil.
? Fizemos campanhas nos Estados Unidos mostrando a eles que o etanol de cana-de-açúcar não polui o meio ambiente e tem um custo menor do que a gasolina. Com isso, já conseguimos fazer contratos com 43 usinas da Califórnia para distribuírem o produto
Brasileiro ? disse.
Jank salientou que o setor sucroenergético vem crescendo consideravelmente no Centro-Oeste brasileiro, com o foco de ampliar sua participação também no mercado interno, de modo a atender a crescente demanda gerada pela indústria automobilística com a criação de carros flex, movidos tanto a etanol quanto a gasolina.