– Desde 2011, não tínhamos um resultado tão favorável – disse o gerente técnico do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Moacir Mokem Yabiku. Naquele ano, a equivalência entre esses dois combustíveis havia ficado em 62,96%.
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O gerente técnico da Fipe ponderou, contudo, que o dado da segunda semana de junho ainda está acima do apurado para uma segunda semana de junho de 2010 para trás, quando a relação entre os preços do etanol e da gasolina ficou na faixa de 50%.
No IPC-Fipe da segunda quadrissemana de junho (últimos 30 dias terminados na segunda, dia 15), tanto o álcool combustível como a gasolina tiveram variações negativas, de 1,97% e 0,45%, respectivamente. Com isso, o grupo Transportes teve alta de 0,24%, inferior à de 0,38% na primeira medição do mês. O IPC-Fipe – que mede a taxa de inflação em SP -, por sua vez, ficou em 0,54%, após 0,61%.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.