No município de Santa Bárbara do Oeste, o produtor Gilmar Suave planta 350 hectares de cana. Ele conta que em metade da área a colheita é mecanizada, a outra não, pois o existe um declive no solo que impede a passagem de máquinas. Segundo ele, isso encarece os custos de produção.
O produtor também salienta que os preços da cana não estão bons. Suave diz que recebe, em média, R$ 58 pela tonelada, valor abaixo do custo de produção, que tem chegado a R$ 90 por tonelada. A situação vai forçar o agricultor a diminuir área plantada. Na região, outros produtores têm o mesmo problema e cerca de 400 mil hectares podem ser reduzidos no Estado.
Segundo o pesquisador do Gite, Evaristo de Miranda, a redução de área não ter grande impacto na produção.
– A cana vem sofrendo muito com outras coisas. Até pode ter uma redução de 6%, mas pode recuperar o ganho com produtividade – diz.