O mercado de etanol no Brasil pode sentir os reflexos de uma nova onda da Covid-19, conforme aponta relatório Agro Mensal, elaborado pelo Itaú BBA. De acordo com o documento, a possível segunda onda da doença e a incerteza do plano de imunização nacional podem reduzir a demanda de combustível no país, além das preocupações de lockdown em outros países, que devem afetar negativamente os preços do petróleo no mercado internacional.
O relatório do Itaú BBA também destaca os fatos que impactaram os preços do biocombustível no último ano. A exemplo das vendas de etanol hidratado somou 1,7 bilhão de litro, queda de 8,9% em relação a outubro do mesmo ano, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em novembro, os preços do biocombustível ficaram em patamares próximos à equivalência do fóssil nas bombas de São Paulo, o maior polo de biocombustíveis do país.
Em Paulínia, o preço do hidratado fechou em R $2,10/L em dezembro, representando uma queda de 2,3% em relação à última semana do mês anterior. Mesmo com a demanda mais aquecida com o final de ano, as incertezas da pandemia e medidas restritivas dos governos levaram as distribuidoras a serem mais cautelosas no volume de compra. segundo
Isso ajuda a explicar a queda dos preços do biocombustível nas usinas a despeito dos aumentos dos preços do etanol na bomba a reboque da elevação da usina.