O setor sucroenergético representou 79,5% da geração de bioeletricidade ofertada à rede no ano passado, ou 20,2 mil GWh, informa a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Apesar da parcela expressiva, o total representa queda de 10,6% em relação a 2020, em parte por causa da quebra na safra de cana do Brasil.
A bioeletricidade vinda do setor sucroenergético representou 4% do consumo anual de energia elétrica do país no ano passado.
O gerente de Bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza, afirmou em nota que a energia de biomassa oferecida pela cana-de-açúcar levou a uma economia equivalente a 14% da energia que poderia ser armazenada em forma de água nos reservatórios das hidrelétricas no Sudeste/Centro-Oeste. “Além do mais, a geração da biomassa da cana reduziu as emissões de CO2 estimadas em 7 milhões toneladas, marca que somente seria atingida com o cultivo de 49 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos”, completa.
Nos últimos 10 anos, de acordo com a entidade, a produção acumulada de bioeletricidade para a rede a partir da cana-de-açúcar totalizou 196,87 mil Gwh.