– As barreiras comerciais assumem diferentes formas, como barreiras de certificação com critérios tendenciosos – disse ela durante o Simpósio de Agronegócio e Gestão, organizado pelo Pecege/Esalq/USP, em Piracicaba, cidade do interior de São Paulo.
Segundo Mariângela, essas barreiras comerciais indiretas são especialmente prejudiciais aos países em desenvolvimento.
– Processos de certificação dificultam participação de pequenos produtores porque as exigências são altas e custosas – afirmou.
Outra dificuldade para o comércio internacional de biocombustíveis é o fato de os negócios não contemplarem as vantagens ambientais dos produtos renováveis.
– Os custos referentes à redução das emissões não são embutidos nos preços dos biocombustíveis. Portanto, temos de assumir e enfrentar esse custo – afirmou, completando que ainda existem os impostos de importação e cotas de comércio.