Conforme a Unica, essa fonte responde por 7% da matriz energética do Brasil, atrás apenas da hídrica e do gás natural. Em comunicado, o gerente em Bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza, diz que o volume de exportação de bioeletricidade para o sistema elétrico brasileiro em 2014, sem considerar a energia elétrica gerada para o autoconsumo das usinas, evitou a emissão de mais de oito milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera.
A Unica pondera, contudo, que a expansão da bioeletricidade da cana ainda é um ponto de atenção para o setor sucroenergético. Citando a Aneel, diz que as unidades produtoras instalaram em 2010 1,750 mil MW, o equivalente a 12,5% de uma Usina de Itaipu.
Para 2015, a previsão é que a biomassa seja responsável pelo acréscimo de apenas 633 MW, ou seja, 36% do que foi instalado em 2010, mostrando que a expansão da fonte perdeu força no período.