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Consultoria revisa projeção e aponta maior mix de açúcar na safra 2016/2017

Condições climáticas apresentaram efeito positivo sobre a concentração de açúcar na cana

A consultoria INTL FCStone revisou nesta terça-feira, dia 17, suas projeções para a safra 2016/2017 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil. Embora tenha mantido a estimativa de moagem em 619 milhões de toneladas, 0,2% maior na comparação com 2015/2016, a consultoria prevê agora um mix mais açucareiro para a temporada em virtude da perspectiva de preços remuneradores

De acordo com a INTL FCStone, 44,1% da oferta da matéria-prima irá para a produção do alimento, ante 42,8% na projeção anterior, de fevereiro. Com isso, a principal região produtora do País deve fabricar 35,3 milhões de toneladas de açúcar, acima das 34 milhões estimadas naquele mês e 13% maior do que a observada na temporada passada.

A consultoria informou, em nota, que o clima no Centro-Sul vem sendo mais seco desde fevereiro, tanto em relação ao ano anterior quanto à média histórica para o período, condição que favoreceu o início precoce da moagem em muitas usinas. Além disso, as condições climáticas apresentam efeito positivo sobre a concentração de açúcar na cana, que apresentou média de 117,4 kg/t em abril, 7,4% acima da safra passada. 

“Nos próximos meses, a tendência é que o Açúcar Total Recuperável (ATR) continue aumentando conforme a tendência sazonal desta variável”, destacou o analista João Paulo Botelho, também na nota. A previsão da consultoria é de um ATR de 135,7 kg/t para a safra vigente (+4%).

Segunda a INTL FCStone, o diferencial entre a remuneração média oferecida pelo açúcar em comparação com o etanol disparou em março e já atinge 46%, o maior valor desde 2011. “Essa situação é resultado, principalmente, da recuperação do preço de exportação do açúcar em virtude da expectativa de déficit global e do câmbio desvalorizado, enquanto as cotações do etanol no mercado doméstico brasileiro vêm sofrendo com a redução na demanda por combustíveis em razão da recessão na economia nacional”, analisou Botelho. Por esse motivo, o mix deve ser mais açucareiro do que o inicialmente estimado.

Quanto ao etanol, a produção deve ficar em 27,6 bilhões de litros (-1,6%), divididos em 17,3 bilhões de litros de hidratado (-1%) e 10,3 bilhões de litros de anidro (-3%). Em fevereiro, a INTL FCStone previa 28 bilhões de litros. 

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