A melhora nos preços de açúcar e etanol ao longo de 2015 contribuiu para que as usinas reduzissem o endividamento por tonelada de cana-de-açúcar. No ciclo 2015/2016, encerrado em março, essa dívida ficou em R$ 142 a tonelada, em comparação com valor próximo de R$ 150 por tonelada na temporada anterior.
Ainda assim, é bem maior que o de quase R$ 25 a tonelada registrado há 10 anos, na safra 2005/2006. Os números foram apresentados pelo Rabobank, em São Paulo.
De acordo com Andy Duff, especialista do banco, a safra 2016/2017 no Centro-Sul, iniciada neste mês, tem prospectos positivos em termos de preço de açúcar, câmbio e situação financeira das usinas. Na ponta oposta, a crise política e econômica no país é algo prejudicial ao setor sucroenergético. A dívida líquida do setor como um todo ainda beira os R$ 100 bilhões.