Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Em outras oito unidades da federação houve recuo nos preços do biocombustível, e no Piauí o indicador ficou estável.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado apresentou alta de 2,34% na semana, de R$ 2,734 para R$ 2,798 o litro. No período de um mês, os preços do combustível subiram 7,70% nos postos paulistas.
A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 5,19%, foi em Mato Grosso. A maior baixa semanal, de 1,76%, ocorreu na Bahia.
No período de um mês, os preços do etanol subiram em 17 Estados e no Distrito Federal. A maior alta, de 7,70%, foi registrada em São Paulo. O maior recuo mensal foi em Goiás (-8,39%).
No Brasil, o preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,277 o litro, em Mato Grosso, e o máximo individual foi de R$ 4,39 o litro, no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual foi de R$ 2,493 o litro, também em Mato Grosso, e o maior preço médio ocorreu no Rio Grande do Sul, de R$ 3,756 o litro.
Competitividade em SP
Segundo a ANP, o etanol hidratado perdeu a competitividade em relação à gasolina no estado de São Paulo no período de 17 a 23 de dezembro. O preço médio equivale a 71% do valor cobrado pela gasolina.
Já nos Estados de Goiás e Mato Grosso, o biocombustível segue competitivo. O levantamento considera que o combustível da cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o biocombustível é vendido em média por 59,37% do preço da gasolina. Em Goiás, a paridade é de 64,10%. Entretanto, em Minas Gerais, a média ficou em 70,23% na semana, acima do registrado na semana anterior, de 69,84% do preço da gasolina.
A gasolina permanece mais vantajosa principalmente em Roraima. Naquele estado, o preço do etanol atinge 90,23% do cobrado em média pela gasolina.