O Brasil exportou em julho 2,911 milhões de toneladas de açúcar bruto e refinado, aumento de 23% ante os 2,351 milhões de toneladas embarcadas em igual mês de 2015. Em relação a junho deste ano, quando foram embarcados 2,686 milhões de toneladas, o volume é 8,38% superior. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e foram divulgados nesta segunda, dia 1º de agosto.
Em açúcar bruto foram exportadas 2,452 milhões de toneladas e, em refinado, 459,1 mil toneladas.
A receita obtida com a exportação total de açúcar no mês passado foi de US$ 1,063 bilhão, 46% superior à registrada em julho de 2015, de US$ 727,9 milhões. Já em relação a junho deste ano, quando as vendas somaram US$ 909,9 milhões, o incremento é de 16,82%.
No acumulado de 2016, foram exportadas 15,41 milhões de toneladas de açúcar, com receita de US$ 4,98 bilhões.
Preços
Na última semana, assim como em todo o mês de julho, as cotações do açúcar cristal registraram pequenas oscilações diárias e, no balanço, caíram. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a moagem de cana-de-açúcar esteve intensa na maior parte de julho, favorecida pelo clima seco. Muitas usinas do estado de São Paulo continuaram dando prioridade à produção de açúcar em detrimento do etanol, em razão dos elevados preços da commodity.
Nesta segunda, dia 1º de agosto, o Indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal cor Icumsa entre 130 e 180 fechou a R$ 85,29/saca de 50 kg, baixa de 1,18% frente à segunda-feira anterior, dia 25.
De acordo com colaboradores do Cepea, apesar do avanço da produção de açúcar, a relativa sustentação dos preços vem do mercado internacional.