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Exportações de açúcar ajudaram o setor sucroenergético a contornar crise

A Cogo - Inteligência em Agronegócio destaca, no entanto, que o avanço da pandemia no Brasil traz incertezas sobre o consumo de etanol

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Foto: Governo Federal

A forte crise que assolou o setor sucroenergético por causa da pandemia da Covid-19 foi relativamente contornada no
Brasil pelas exportações crescentes de açúcar, em razão do câmbio favorável, e com a eficiência portuária. A avaliação é da Cogo – Inteligência em Agronegócio.

A consultoria lembra que, no início do ano, o setor projetava um cenário mais favorável, em razão da quebra de safra de cana-de-açúcar na Índia e na Tailândia, dois importantes exportadores globais da commodity, das expectativas otimistas para as exportações brasileiras de açúcar e das expectativas favoráveis também para o etanol, em função do RenovaBio. “Quando a pandemia se alastrou, entretanto, essas projeções positivas foram revertidas, inclusive por causa da crise global do petróleo, a partir de março, quando o barril do Brent caiu abaixo de US$ 20, mas já está acima de US$ 40”, diz.

Porém, agora, à medida em que a pandemia continua avançando no Brasil, as incertezas sobre o consumo de etanol aumentam, uma vez que o número crescente de casos no país sinaliza um risco de que o consumo possa ser novamente prejudicado, caso haja uma desaceleração da reabertura econômica e, além disso, é preciso considerar os impactos econômicos da crise, que afeta diretamente a demanda por combustíveis.

“As perspectivas para as exportações brasileiras de açúcar continuam positivas, mas a produção do biocombustível,
embora menor, continua em níveis elevados, levando o mercado a um cenário de sobre oferta”, ressalta.

Saiba mais no relatório completo da Cogo – Inteligência em Agronegócio.