Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Governo já tem proposta para volta da Cide

Detalhes serão apresentados semana que vem ao setor sucroenergético, diz Agência EstadoO governo já tem em mãos uma proposta para a reintrodução da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide) na gasolina, zerada desde 2012. Os detalhes serão apresentados na quarta, dia 21, ao setor sucroenergético, que reivindica a retomada do tributo. 

Fontes da cadeia produtiva de açúcar e álcool ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, relataram que os termos deverão ser aceitos e que a data do retorno da Cide poderá ser definida, ou mesmo ocorrer já na próxima semana.

De acordo com as fontes, a reunião para discutir a reintrodução da tarifa será em Brasília e terá a participação da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, do presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, da presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Elizabeth Farina, e o presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Roberto Rodrigues.

– Em virtude da queda do preço do petróleo no mercado internacional, não sabemos qual será o valor da Cide nem quando será aplicada – destacou o presidente de uma importante associação sucroalcooleira.

– Mas provavelmente será aceita (pelo setor). Tudo que vier em benefício será bem-vindo. E queremos crer que essas medidas sejam duradouras – acrescentou.

A Cide foi zerada em 2012 para atenuar o impacto do aumento do preço da gasolina, mas acabou por afetar os produtores de etanol, que viram o hidratado perder competitividade nas bombas dos postos de combustíveis. O setor avalia, entretanto, que o imposto, de R$ 0,28 por litro, dificilmente voltará em sua totalidade num primeiro momento para não pressionar a inflação.

Aumento da mistura

As fontes relataram também que o reajuste do porcentual de etanol anidro na gasolina já está praticamente definido e será anunciado em 2 de fevereiro, quando ocorre reunião do setor sucroenergético com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. A mistura deve passar de 25% para 27%, e não mais 27,5%, como sugerido pela cadeia produtiva, por causa da dificuldade de medição desse 0,5 ponto porcentual. 

Sair da versão mobile