O fenômeno climático – aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico Equatorial – deve ter impacto sobre as duas safras do país. No Centro-Sul, a possibilidade mais chuvas no inverno pode dificultar a colheita de cana, enquanto no Nordeste, a possibilidade de seca durante a entressafra prejudicaria o desenvolvimento da planta, diminuindo a produtividade.
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Apesar disso, a INTL FCStone acredita que as características do setor sucroenergético brasileiro podem “suavizar” os efeitos do El Niño.
– Com isso, seria necessário um volume muito grande de chuvas durante a temporada mais seca do ano para prejudicar significativamente a produção de açúcar – diz a consultoria.
Em relação aos concorrentes brasileiros, a INTL FCStone afirma que o El Niño terá impacto médio absoluto na produção.
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Na Índia, ele deve diminuir o volume de chuva durante a época de monções, quando ocorre o desenvolvimento da cana, prejudicando a produtividade. No sudeste asiático, a Tailândia também deve sofrer com baixos níveis de chuvas durante a entressafra, mas deve ser capaz de manter um nivele levado de moagem.