Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e referem-se ao produto comercializado em São Paulo, principal mercado spot do país.
Os ganhos de quase 6% diferem das perdas de aproximadamente 2% observadas na Bolsa de Nova York, referência mundial para a commodity. Conforme o Cepea, o preço médio em novembro ficou 7,01% maior que o de outubro (R$ 47,63/saca), mas esteve 4,66% inferior à média real de novembro do ano passado, que foi de R$ 53,46/saca.
Segundo o Cepea, usineiros estiveram firmes quanto aos preços pedidos, mesmo com as oscilações da demanda. Especificamente na última semana, as chuvas nas regiões produtoras de cana no Estado de São Paulo interromperam, em alguns dias, a moagem nas usinas que ainda estão em atividade, favorecendo a sustentação dos preços.
Mais vantajoso, o açúcar negociado no spot paulista teve remuneração melhor que as exportações em novembro, mesmo com o fortalecimento do dólar ante o real. Na última semana, as vendas internas renderam 9,94% mais que as externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 51,98 a saca, as cotações do contrato com vencimento em março de 2015 na Bolsa de Nova York equivaleriam a um preço médio menor, de R$ 47,28 a saca.