– A produção sucroenergética, em mais uma safra, projeta-se como uma atividade econômica de baixa atratividade em relação a investimentos em outros setores da economia brasileira – diz trecho do estudo.
Considerando um índice de produtividade de 60 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, os preços de comercialização ficarão 40% abaixo do custo total da atividade, aponta o estudo. No caso de uma produtividade de 70 toneladas por hectare, a diferença cai para 33%, mas ainda assim provocará perdas.
Para que o produtor nordestino tenha lucro, ele precisará de uma produtividade superior a 98 toneladas por hectare.
A CNA constatou também que o açúcar e o etanol terão resultados negativos no Nordeste. No caso do primeiro, o preço ficou 29% abaixo aos custos totais, com cenário negativo para todos os níveis de produtividade estimados (60, 65 e 70 toneladas por hectare).
A diferença no etanol anidro é de 19% no cenário mais pessimista. A única forma de as usinas registrarem margem positiva é se a produtividade ficar acima de 70 toneladas por hectare.