Segundo o vice-presidente executivo da Raízen, Pedro Mizutani, a unidade será inaugurada oficialmente apenas em março de 2015, mas o combustível produzido na unidade já é comercializado em postos. A usina de etanol 2G da Raízen tem capacidade de produção de 40 milhões de litros por safra, o que deve aumentar em 50% a oferta da usina, que produz 80 milhões de litros anualmente de etanol de cana.
Na primeira safra completa, a 2015/2016, a usina deve produzir dois terços da capacidade total, ou seja, aproximadamente 26,7 milhões de litros. A unidade custou R$ 230 milhões, e outras oito plantas industriais de etanol 2G estão nos planos da Raízen no futuro, para a produção de até 1 bilhão de litros por safra do combustível a partir da celulose de bagaço e palha de cana.
Mizutani explicou que um problema de logística atrasou os planos da Raízen de iniciar a produção do etanol em meados de novembro. Segundo ele, uma máquina de pré-tratamento importada do Canadá precisou ser trazida por avião, porque uma “janela” de abertura do Canal do Panamá, para a importação por via marítima, foi perdida.
– Só essa operação gerou um custo de R$ 1 milhão a mais na operação – disse.
Ainda segundo o executivo, a meta para o futuro é reduzir os custos de produção do etanol 2G, hoje de quatro a cinco vezes superior ao etanol de cana, principalmente pelo valor das enzimas utilizadas no processo.
– Com o tempo e com o aprendizado os custos serão reduzidos – concluiu Mizutani.