O projeto tem capacidade para aumentar em até 50% a produção de biocombustível da empresa. De acordo com a Raízen, foram investidos R$ 237 milhões na nova usina, construída ao lado de uma unidade do grupo dedicada à produção de etanol de primeira geração. O objetivo é o de aproveitar a proximidade entre as duas unidades para ter ganhos logísticos e de custos.
A Raízen mantém uma planta de testes de etanol celulósico no Canadá desde 2002, em parceria com a empresa local Iogen Corporation, para adquirir a expertise necessária para implementação da primeira unidade de segunda geração no Brasil.
Os testes incluíram o envio de mais de mil toneladas de bagaço de cana-de-açúcar para o Canadá para o aprimoramento das técnicas de produção de etanol celulósico. Juntas, Raízen e Iogen Corporation são acionistas da Iogen Energy, joint venture detentora da tecnologia de processo da biomassa para produção do etanol de celulósico.
Além da primeira unidade em Piracicaba, a Raízen planeja a construção de mais sete plantas de etanol celulósico até 2024, todas próximas a unidades de produção de primeira geração já existentes. A expectativa é que, operando com capacidade máxima, as unidades de etanol celulósico produzam um bilhão de litros.
Com 24 unidades produtoras, a Raízen obtém atualmente cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, 4,5 milhões de toneladas de açúcar e gera mais de 900 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar.