– Se as chuvas persistirem, o perfil do plantio poderá mudar de 18 meses para 12 meses, impactando a próxima safra – afirma, em referência ao fato de que uma redução desse intervalo tem como desvantagem o menor tempo para o preparo do solo da próxima colheita e para a maturação dos canaviais.
Ainda de acordo com a consultoria, a cana colhida neste início de temporada tem apresentado bom potencial produtivo, mas contém níveis de umidade acima do normal, reduzindo expectativas quanto a Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) para o primeiro quarto de safra. A consultoria diz também que a matéria-prima processada até agora tem quantidade considerável de impurezas vegetais por causa das chuvas, mas declara que, em geral, doenças e infestações estão sob controle.
Tereos avalia expansão do setor sucroenergético
A expansão do setor sucroenergético será por meio da ampliação da capacidade industrial, na avaliação do diretor de Relações com Investidores da Tereos Internacional, Marcus Thieme. O executivo afirmou que esses investimentos, no entanto, estão condicionados aos incentivos governamentais.
Thieme afirmou que a Guarani, empresa do grupo no Brasil, está aumentando a capacidade de moagem de cana-de-açúcar para os próximos três anos, de 20 toneladas para 23,5 toneladas.
– Investimentos em greenfields não dão retorno neste momento – acrescentou.