Dilma nasceu em 14 de dezembro de 1947. O pai era imigrante búlgaro. A mãe, uma professora brasileira. A menina de classe média estudou nos colégios mais tradicionais de Belo Horizonte. Aos 16 anos, começou a militância política em organizações clandestinas contrárias ao regime militar. Nesta época, conheceu o advogado gaúcho Carlos Araújo. Em 1970, Dilma foi presa e torturada. Três anos depois, foi morar em Porto Alegre. Na capital gaúcha, se formou em economia e teve com Carlos Araújo sua única filha, Paula. Ainda na década de 70, participou do movimento pela anistia e ajudou a fundar o PDT, com Leonel Brizola. Em 85, com a vitória de Alceu Collares para a prefeitura de Porto Alegre (RS), foi nomeada secretária da Fazenda.
? Depois, em 90, eu fui eleito governador e ela foi também integrante do meu governo, já na elaboração do programa de governo. Depois foi para a presidência da Fundação de Economia e Estatística (FEE). Antes de terminar, já no meio do nosso governo, nós a convidamos para assumir como secretária de Minas e Energia. E aí começou o seu aprofundamento no conhecimento do problema energético, do marco energético gaúcho e brasileiro. Depois com o governo Olívio Dutra (1999 a 2003), ela foi também chamada a exercer esta importante tarefa ? lembra o ex-governador gaúcho Alceu Collares.
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Em 2001, Dilma deixou o PDT e entrou para o Partido dos Trabalhadores. No primeiro mandato de Lula, foi ministra de Minas e Energia antes de assumir a chefia da Casa Civil. Em fevereiro deste ano, foi escolhida como pré-candidata à Presidência da República.
