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Candidatos ao governo do RS apresentam propostas para o agronegócio

Nesses dias que antecedem a eleição, mais do que nunca, eles estão por todos os cantosFaltando menos de duas semanas para as eleições, os nove candidatos que disputam o governo do Rio Grande do Sul intensificam suas campanhas para conquistar os eleitores indecisos.

Nesses dias que antecedem a eleição, mais do que nunca, eles estão por todos os cantos: nas ruas, na televisão, no rádio e até na internet. Vale tudo para conquistar os eleitores e quem sabe mudar o rumo das pesquisas. No Rio Grande do Sul, este ano, nove candidatos concorrem ao cargo mais importante do Palácio Piratini. Nenhum deles é ligado diretamente ao campo. No entanto, por saberem que metade do PIB do Estado é resultado da atividade agropecuária, todos incluíram em seus programas de governo propostas para o agronegócio.

Aroldo Medina (PRP)
Aroldo Medina participa da disputa pela Coligação Despertar Farroupilha. Ele faz a estreia do Partido Republicano Progressista nas eleições gaúchas. É formado em história e jornalismo e seguiu carreira na Brigada Militar. Como policial, tem como principal proposta para o agronegócio aumentar a segurança no campo.

? Considerando que o campo produz praticamente 30% de tudo que é produzido no Brasil hoje, o governo tem que ter uma política voltada para dar mais segurança ao homem do campo. É agregar mais ciência e tecnologia no exercício da ação policial. Queremos veículos com GPS,  veículos que possam acessar imagens de satélite como faz a PF. Isso tudo tem que estar a serviço do cidadão que mora cidade e o homem que esta no campo ? disse Medina.

Schneider (PMN)
Pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), o candidato é Carlos Schneider. Ele começou a carreira política em 1998, e no ano de 2002 disputou pela primeira vez uma eleição para governador. Dessa vez, o advogado especialista em direito tributário concorre ao piratini defendendo uma redução de impostos para quem produz alimentos.

? O homem do campo tem sofrido com uma injusta carga tributária que nós entendemos que precisa ser readequada. Nós queremos reduzir essa tributação também com os demais entes  federados reduzindo o percentual de 17% para 2%, para que a gente possa criar uma questão mais equânime para produção desse bem do homem do campo. Vamos também readequar a questão dos vinhos e combater o contrabando desenfreado ? defendeu.

Humberto Carvalho (PCB)
O candidato do PCB é Humberto Carvalho. Ele concorreu pela primeira vez a um cargo político majoritário em 2008. Procurador de Justiça aposentado, atualmente ele atua como advogado na área sindical. Entre suas propostas, ele defende uma reformulação total no atual modelo produtivo brasileiro.

? Em relação à agricultura, nós temos uma visão diferente em relação ao atual modelo. Nós pretendemos incentivar a diversidade de culturas focada na produção de alimentos. Em termos de pecuária, a proposta, ou melhor, a preocupação é com o ecossistema do Pampa. Nós pretendemos incrementar o uso do método racional Voisin, diminuindo os potreiros de alimentação, e incentivar o pecuarista ao plantio da forragem ? avaliou.

Fogaça (PMDB)
José Fogaça concorre pela coligação Juntos pelo Rio Grande. Quando ocupou uma vaga no Senado, o candidato do PMDB lembra que foi o relator do projeto de renegociação das dívidas agrícolas. Dos dois mandatos consecutivos como prefeito de porto alegre, quer aproveitar para o Estado as experiências na fruticultura e piscicultura do município.
 
? Reconhecer a identidade de cada região, os valores. É o RS como um Estado multicêntrico, com planejamento para muitos anos ? disse Fogaça.
 
Julio Flores (PSTU)
O candidato do PSTU é Julio Flores. Ele é professor universitário e começou a carreira política no movimento sindical. Flores defende ideias mais radicais para o agronegócio. Além da suspensão das isenções fiscais dadas para grandes empresas, propõe um novo modelo de reforma agrária.

? Nosso principal projeto para o campo gaúcho é a RA. Por um lado, a estatização do latifúndio, hoje a gente tem 1,6 milhão de hectares na mão de 838 latifúndios com mais de dois mil hectares. Isso é um absurdo, uma concentração excessiva de terra, enquanto há 130 mil famílias que estão ai, sem poder trabalhar porque não tem onde trabalhar porque não tem terra. Isso dava tranquilamente para garantir a maioria das famílias assentadas e produzindo ? defendeu.

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Montserrat Martins (PV)

Pedro Ruas (PSOL)
A proposta mais radical é do candidato do PSOL, Pedro Ruas. Ele, que foi vereador em Porto Alegre, quer reformular toda a política estadual para o agronegócio, dando prioridade aos agricultores familiares. Outra ideia diz respeito à reforma agrária. Ruas reconhece que essa é uma responsabilidade do governo federal, mas defende a intervenção estadual em alguns casos.
 
Tarso Genro (PT)
Tarso Genro se credencia ao cargo de governador com a experiência de quem já governou Porto Alegre por seis anos e esteve a frente de dois Ministérios no governo Lula: da Educação e da Justiça. No currículo, uma peculiaridade que pouca gente sabe: é técnico agrícola de formação. Diz que se for eleito vai estimular a agricultura familiar sem deixar de lado a média e grande propriedade.
 
Yeda Crusius (PSDB)
A primeira mulher a governar o Rio Grande do Sul tenta o segundo mandato. Para conquistar os eleitores do agronegócio, ela quer dar sequencia aos projetos que começaram em sua administração. A economista promete mudanças na área sanitária vegetal semelhantes às realizadas no setor animal. A ex-ministra do Planejamento quer estimular mais a agricultura.

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