As 240 usinas térmicas movidas à biomassa no Brasil alcançaram capacidade instalada, ou capacidade máxima de produção, de 11.000 MW em 2015, aumento de 6% em relação a 2014. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e foram divulgados no último dia 16. Considerando-se apenas dezembro do ano passado, a geração de biomassa alcançou 1.892 MW médios, sendo o bagaço de cana-de-açúcar a principal fonte utilizada, gerando 1.584 MW médios, ou 83,7% do total.
De acordo com a CCEE, o pico de geração foi registrado no mês de agosto, justamente quando a safra de cana atinge seu ápice, com 4.061 MW médios. Desse total, o bagaço de cana representou 93% de todo o combustível utilizado na produção de energia.
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O licor negro, um subproduto gerado pelo cozimento da madeira na indústria de celulose, foi a segunda principal fonte utilizada na geração via biomassa ao longo de 2015. Em seguida, aparece a geração oriunda da queima de resíduos florestais, biogás (resíduos sólidos urbanos), capim elefante, casca de arroz, gás de alto forno (carvão mineral), calor de processo (carvão mineral), carvão vegetal, gás de alto forno (biomassa) e biogás (agroindustriais).
Na análise de capacidade instalada por Estado, São Paulo fechou 2015 com a maior em usinas movidas a biomassa (5.112,8 MW). Em seguida, aparece Mato Grosso do Sul, com 1.785,3 MW, e Minas Gerais, com 1.112 MW.
