Capacitação para máquinas é tema da Caravana em Sapezal (MT)

Município tem renovado o maquinário agrícola nos últimos anos e capacitação oferecida pelo Senar-MT é fundamental para capacitar os profissionais da região

Manaíra Lacerda | Sapezal (MT)

Os produtores de Sapezal, em Mato Grosso, costumam investir bastante na renovação do maquinário agrícola, mesmo este ano sendo mais arriscado para esse gasto. A gestão do maquinário foi um dos temas da Caravana Soja Brasil, que passou pelo município nesta sexta, dia 4.

O município tem a segunda maior área plantada de Mato Grosso, perdendo apenas para Sorriso. São 405 mil hectares, com uma produtividade média de soja de 52 sacas por hectare. Para o presidente do Sindicato Rural de Sapezal, Guarino Fernandes, a renovação constante do maquinário é essencial para manter os bons índices de produção.

– Todo produtor tem o seu planejamento de renovação de máquinas e o agricultor tem que estar qualificando o seu funcionário, tem que treinar o funcionário para saber utilizar as máquinas que chegam ao mercado – comenta Fernandes.

Segundo a fabricante John Deere, somente neste ano foram comercializada no município mais de 80 máquinas, com um preço médio de R$ 650 mil. Para que os equipamentos atinjam o resultado esperado, a qualificação é fundamental.

Durante a passagem da Caravana Soja Brasil por Sapezal, o instrutor do Senar-MT Carlos Danielli explicou aos produtor como atingir o máximo potencial de um pulverizador.

– Quanto melhor o operador tiver, quanto mais capacitado ele estiver, melhor será a qualidade da aplicação. Com isso, eu tenho uma garantia de eficiência do produto. A pessoa que vai trabalhar com a máquina, ela tem que ter conhecimento prático da máquina, ela tem que ter noção do produto. Então esse operador precisa ser multifunção – explica o instrutor do Senar-MT.

O agricultor Lucídio Pinto estava entre os produtores que observavam atento às orientações do Senar-MT. Ele, que participou de todas as edições da Caravana Soja Brasil no município, conta que investiu nos últimos dois anos mais de R$ 2 milhões em maquinário.

– Nós temos um problema de clima aqui que nos deixa bastante preocupados. Por isso nós estamos precisando de colheitadeiras grandes e em quantidade suficiente. Com certeza tem retorno porque nos dá mais segurança na colheita – afirma Pinto.

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