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Caravana Soja Brasil: sojicultores temem chuvas na colheita

Além disso, com a falta de chuvas, boa parte das áreas tiverem que ser semeadas sem escalonamento e, na colheita, terão que ser colhidas rapidamente

André Anelli, de Sapezal (MT)
Em Sapezal, no oeste de Mato Grosso, produtores de soja temem que a colheita seja feita debaixo de chuva. No ano passado, o excesso de umidade prejudicou a qualidade do grão e a renda do agricultor. Para piorar, isso pode afetar o planejamento do milho safrinha.

A Caravana Soja Brasil passou por Sapezal e, por lá, as chuvas regulares fortaleceram boa parte das lavouras de soja, garantindo o plantio de toda a área. Mas, em algumas partes do município, mesmo com o plantio terminado, o planejamento da safra ficou prejudicado.

“Esse ano, a janela de plantio preocupa mais. Plantamos em 20 dias. Então, teoricamente você teria, na hora da colheita, os mesmos 20 a 25 dias para retirar a soja de todo o campo”, conta o engenheiro agrônomo, Renato Scariotte.

O risco de chuvas na colheita, aliado a perspectiva de poucos dias para colher toda a área, é um complicador, garantem os produtores. No ano passado, o excesso de umidade já tinha prejudicado a qualidade do grão.

Onde tínhamos que secar a soja com um tombo no secador, teremos que dar dois, três tombos. Isso tudo conta, junto com energia, lenha, horário que fica acumulado, isso é perda no final, e se você conseguir empatar, damos graças a Deus. quanto menos perder, melhor”, explica o produtor Valmor Scariotte.

O problema deve se repetir em algumas áreas conhecidas como os bolsões de seca. Por ali, não choveu mais do que 100 milímetros nos últimos dois meses. Nem mesmo o replantio ajudou. Se tiver soja para colheita aqui, provavelmente será debaixo da chuva que não veio antes.

Como é soja convencional, é difícil para se trabalhar com herbicidas. porque você controla camadas de ervas daninhas e como não fecha linha, a hora que chove, vem nova camada. O melhor herbicida é o fechamento e não tem fechamento este ano, nesses talhões”, conta o gerente da fazenda, Normélio Mari.

O presidente do Sindicato Rural do município, José Guarino, diz que esse cenário pode prejudicar, inclusive, a segunda safra de milho na região.Os níveis pluviométricos médios dos anos é em torno de 1,8 mil a 2 mil milímetros. Isso vai cair. se não cair agora, vai cair depois. Então nós temos a preocupação, sim, em perder a janela de fevereiro para o plantio do milho safrinha”, conta ele.

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