A Carta de Roraima também critica o laudo antropológico utilizado pelo Governo Federal para garantir a demarcação das terras da Raposa Serra do Sol. Ressalta que o parecer foi contestado pela Justiça Federal de Roraima e pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. “É documento irreal, sem valor legal, e não deve prosperar, até mesmo porque contraria interesses legítimos, direitos adquiridos sobre terras tradicionalmente ocupadas por não-índios”.
O documento assinado em Roraima defende também que a soberania sobre a Amazônia brasileira deve ser exercida de forma efetiva, em um projeto de desenvolvimento sustentável que atenda aos interesses do Brasil e dos 25 milhões de brasileiros que habitam a região. Reafirma, ainda, que “o desenvolvimento sustentável pressupõe o equilíbrio entre a produção econômica, a geração de empregos, expansão social e a preservação do meio ambiente”.