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Cartilha orienta produtores sobre certificação da cachaça de alambique

Publicação é resultado de programa nacional de certificação do produtoA pequena fazenda Prazer de Minas, localizada na cidade de Esmeraldas, a 50 quilômetros do centro de Belo Horizonte (MG), produz cachaça artesanal de alambique. De lá, a bebida destilada brasileira segue para os mercados de Portugal e de outros países da Europa. Para garantir as vendas, o produtor Euler Chaves tratou de enviar para os compradores internacionais o certificado de qualidade da sua cachaça.

O Sebrae, junto com o Inmetro, quer aumentar o número de produtores como Chaves, que possui produto certificado. Para isso, as duas instituições desenvolveram a Cartilha de Certificação da Cachaça de Alambique. A publicação já está disponível. O produtor de cachaça interessado em esclarecer dúvidas sobre a certificação da sua marca pode adquirir a cartilha no Sebrae do seu Estado.

A publicação é resultado do Programa Nacional de Certificação da Cachaça (PNCC), desenvolvido pelo Sebrae e Inmetro em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O material aborda de forma didática questões como o que é a certificação, sua importância, como produzir e proceder para certificar a cachaça, requisitos de responsabilidade social, saúde, segurança e meio ambiente, legislação, entre outras.

A partir do estabelecimento da parceria com o Mapa, o Inmetro publicou o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para a cachaça. O objetivo é reconhecer a marca, por meio do Selo de Identificação da Conformidade, das cachaças produzidas corretamente, quer nos aspectos técnicos, quer nos legais, sociais e ambientais.

? Com esse reconhecimento, os produtores têm melhores chances de competir com marcas já consagradas tanto no mercado nacional quanto no internacional ? afirma o técnico da Unidade de Agronegócios do Sebrae Aníbal Sales Bastos.

De acordo com o técnico, há 44 pequenas empresas que produzem cachaça artesanal certificadas pelo PNCC. A Certificação de Conformidade não é obrigatória para o setor, lembra o produtor Euler Chaves. Porém, ele defende que o reconhecimento deveria ser obrigatório para que cada vez mais sejam inseridos nos mercados produtos brasileiros de qualidade.

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