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Casa Brasil aponta novos investimentos da indústria moveleira

Feira na serra gaúcha apresenta grandes nomes do setorA crise financeira não assusta os fabricantes de móveis da região da serra gaúcha. Confiantes que o pior já passou, as empresas apostam na recuperação do mercado para alavancar as vendas e encerrar o ano com resultados positivos. É o que esperam representantes das maiores empresas do setor que participam da Casa Brasil, feira de design e negócios que se encerra neste sábado, dia 8, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS).

Com investimentos de R$ 30 milhões em 2008, a Única quase triplicou a capacidade de produção com a ampliação da área fabril, hoje de aproximadamente 70 mil metros quadrados, e a compra de maquinários de última tecnologia. A empresa espera fechar 2009 com faturamento de R$ 330 milhões, crescimento de 10% a 15% em relação ao ano passado.

? O primeiro semestre fechamos com 7% ou 8% de crescimento, só que a gente espera que dê uma incrementada boa para o segundo ? projeta Frank Zietolie, diretor-presidente da empresa, que detém, entre outras, as marcas Dell’Ano e Favorita.

A Todeschini, por sua vez, optou pela modernização das técnicas de gestão de manufatura para ampliar a capacidade produtiva sem investir na compra ou construção de novos espaços. Trabalhando sobre o desperdício e reduzindo espaços ocupados com estoques, a fábrica ganhou novos locais para a instalação de equipamentos.

? Conseguimos revisar o layout e encontrar novas áreas que podem ser ocupadas e acabamos adquirindo novas máquinas para aumentar a produção. Os resultados estão permitindo que a empresa cresça sem haver necessidade de haver novos investimentos em pavilhões ? afirma o diretor industrial da companhia, Jorge Alberto Pallastrelli.

O processo de aquisição de equipamentos teve início no final de 2007 e prosseguiu ao longo de 2008. A instalação das máquinas deve continuar até o fim deste ano.

? Com esses novos maquinários, vamos ter condições de atender essa demanda que está por vir. Se não tivéssemos feito esses investimentos naquele período, com certeza sofreríamos agora, num futuro breve ? salienta Pallastrelli, já vislumbrando um aquecimento do mercado interno.

Citando investimentos para a melhoria das linhas de usinagem da linha Criare e na melhoria dos custos da linha Carraro, o diretor comercial da Móveis Carraro, Rogério Francio, acredita que o incentivo do governo ao reduzir a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados de automóveis e linha branca (geladeiras e fogões, por exemplo) tenha influenciado a queda das vendas de móveis.

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