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Casos de ferrugem asiática disparam e podem superar o ano passado

Produtores do Rio Grande do Sul, que ainda tem muita soja verde no campo, estão preocupados com o aumento dos casos

Daniel Popov, de São Paulo
Enquanto a safra brasileira não é colhida uma doença não tem deixado o setor em paz, a destrutiva ferrugem asiática. Até dezembro, apesar do alerta da Embrapa sobre o risco de a incidência aumentar, a quantidade de ocorrências registradas era considerada baixa. Neste mês, no entanto, os registros chegaram a 365 casos da doença, podendo em breve ultrapassar os números do ano passado.

Durante todo o ano passado foram registrados 399 casos da doença espalhados pelo país. O estado que mais teve ocorrências foi o Paraná, com 106, segundo dados do Consórcio Anti-Ferrugem. Neste ano o mesmo acontece o os paranaenses lideram com 87 casos.

O Rio Grande do Sul normalmente é o segundo estado a registrar mais casos da doença no país e, é ai que mora o perigo. Durante a passagem da Caravana Soja Brasil pelo estado, os representantes da Aprosoja tem alertado para o aumento da doença. Segundo os dados do Consórcio, 72 casos já foram registrados por lá, pouco menos que os 86 do ano passado. “Temos falado a todos os produtores que não podemos deixar de fazer as aplicações agora, pois a doença está ai e começa a fazer vitimas”, alerta o presidente da Aprosoja, núcleo Tupaciretã (RS), José Domingos Teixeira.

Ele mandou inclusive a foto que abre esta matéria, com uma mancha marrom causada pelo ataque da doença em uma lavoura da região. “Na área verde fora realizadas cinco aplicações de agroquímicos. Na marrom, somente quatro e dá para perceber a agressividade da doença”, conta Teixeira. “Por isso estamos insistindo para que todos façam o controle e garantam uma safra de boa produtividade.”

Em outro município, Santiago (RS), o representante da Aprosoja TAM,bem fez questão de salientar os cuidados devidos com a doença. Segundo Sandro Cardinal, apesar do bom andamento da colheita, muitas lavouras ainda estão ficando prontas e até lá a doença tem bastante espaço para aparecer. “O clima ainda pode trazer surpresas, pois favorece o surgimento da ferrugem asiática, que já apareceu por aqui”, conta ele.

Ao todo 44 municípios do estado já apresentaram focos da doença, mais do que no ano passado, com 34. Sendo que os casos mais graves acontecem em Cruz Alta, Dom Pedrito, Erebango e Ipiranga do Sul. Tupaciretã aparece com um caso e Santiago com dois.

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