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Ceagesp lança campanha para incentivar rotulagem de produtos

Objetivo é dar mais segurança aos consumidores e também valorizar a marca do produtorNo dia mundial da alimentação, o maior entreposto do país lançou uma campanha incentivando a rotulagem dos produtos, que já é exigida por lei desde 2002. Grande parte das frutas e hortaliças que chegam na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) não têm na embalagem as informações básicas com a procedência da mercadoria. O objetivo é dar mais segurança aos consumidores e também valorizar a marca do produtor.

Waldir Parize é o que podemos chamar de um profissional com visão de mercado. Há dez anos o produtor de pêssego resolveu colocar na embalagem o rótulo com as informações da empresa, entre elas o endereço, telefone, CNPJ e a inscrição estadual. Estava ao mesmo tempo cumprindo a lei e divulgando a marca do produto.

– O consumidor vai ter a garantia de que tem um responsável por aquela fruta, aquele alimento que ele está consumindo. Ele tem a rastreabilidade, sabe quem produziu e tem a confiabilidade. Por outro lado, na rotulagem, vão as variedades da fruta. O consumidor ao adquirir uma fruta, pela rotulagem, sempre vai procurar aquela fruta da variedade que mais gostou – diz Parize.

O exemplo do Parize não é uma regra, pelo contrário. Na Ceagesp, a maioria das frutas e hortaliças não tem rótulo. Para mudar uma cultura que resiste com o passar dos anos, a Ceagesp lançou uma campanha incentivando toda a cadeia, desde o produtor até o consumidor final. O argumento que valoriza a chamada rotulagem é simples e direto.

– Ninguém compra alimento industrializado sem saber a origem. Você vai comprar um pacote de bolacha, mas se não tiver o fabricante, você não compra – fala Anita Souza Dias Gutierrez, responsável pelo centro de qualidade hortigranjeira.

Nas bancas, muitos licenciados ainda resistem. Existe um custo pelo rótulo equivalente a três centavos por caixa.

– Esta adequação com os produtores esta sendo difícil no começo, mas eles estão se adequando, colocando as etiquetas em questão de peso, nota fiscal – diz Eduardo Cachatore, engenheiro agrônomo.

O desafio é convencer o produtor que o grande beneficiado com a mudança é ele mesmo.

– Eu não digo mais que existem grandes ou pequenos agricultores, existe o mais profissional e o menos profissional, e o menos profissional acaba excluído da atividade – diz Parize.

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