Os poucos caminhões que chegaram não ocuparam nem metade do tempo dos carregadores que foram trabalhar. Fernandes Vieira, por exemplo, diz que costuma carregar até três carretas por dia, hoje não passou de meia. Com pouco movimento, o comerciante Carlos Kyoshi fechou seu box cedo.
No setor de hortaliças, diariamente lotado de comerciantes, ficou praticamente vazio. Quem chegou para trabalhar usou a mercadoria do dia anterior. O permissionário Alessandro França diz que pelo menos 40% do movimento foi reduzido por causa das manifestações.
Para reduzir os prejuízos, muitos comerciantes adiantaram as vendas, intensificando a comercialização na quarta, dia 10. Durante os protestos, muitos preferiram manter as portas fechadas já que os produtos, a maioria perecíveis, poderiam ficar retidos nos bloqueios. As principais redes de supermercado varejistas, que costumam comprar no Ceagesp, também suspenderam os pedidos.