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Ceará espera recuperar exportações de frutas frescas no segundo semestre

Além das enchentes que o Estado enfrenta, crise financeira mundial pressiona resultadosAs exportações de frutas in natura do Ceará devem encerrar o primeiro semestre com queda de 10% em relação ao ano passado. A fruticultura do Estado acumula perdas devido à grande incidência de chuvas nas regiões produtoras, mas também sofre com a queda das vendas no mercado internacional. De acordo com o presidente do Instituto de Desenvolvimento da Fruticultura e Agroindústria (Frutal), Euvaldo Bringel, o encharcamento do solo atrasou o plantio do melão e da melancia, que representam 74% das ve

? São culturas de rápido plantio e colheita. O que ocorre: temos tempo no segundo semestre de recuperar desde que se resolva a crise nos mercados consumidores ? diz Bringel.

? Para o segundo semestre nos pretendemos retomaras exportações, porque o mercado ainda está, no que diz respeito às exportações de mamão, propício para o desenvolvimento dessa fruta ? completa o gerente da Frutacor, Aldair Gomes.

As dificuldades econômicas dos compradores também têm contribuído para o resultado negativo das exportações de frutas. Esta multinacional chegou a demitir 400 funcionários dos cinco mil que emprega no Ceará e pode dispensar mais trabalhadores se a crise se prolongar.

? Nós já sentimos essa queda de preço, conseqüentemente há diminuição da nossa lucratividade. Dependendo do preço das frutas. Nós achamos que isso pode impactar inclusive com a perda de empregos ? conclui o gerente da exportadora de bananas Del Monte, Newton Assunção.

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