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Cenário para safra 2012/2013 de laranja é sombrio, avalia Consecitrus

Produção prevista é considerada grande pelo setor e derrubou preços dos contratos na Bolsa de Nova YorkO diretor executivo do Conselho dos Produtores de Laranja e das Indústrias de Suco de Laranja (Consecitrus) e ex-secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio, afirmou que o cenário "é sombrio" para a safra 2012/2013 de laranja no cinturão citrícola comercial brasileiro, entre São Paulo e o Triângulo Mineiro.

— Teremos uma safra grande de novo, o consumo está em queda na União Europeia e nos Estados Unidos e não há mais capacidade de estocagem de suco pela indústria (processadora). O produtor tem de buscar alternativa — “, disse Sampaio.

Na semana passada, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) previu uma safra 2012/2013 de 364 milhões de caixas de 40,8 kg para a região. Apesar de ser 15% menor do que a safra anterior, a produção prevista ainda é considerada grande pelo setor e derrubou os preços dos contratos da bebida na Bolsa de Nova York aos menores níveis desde novembro de 2009.

Segundo Sampaio, o Consecitrus, que deverá ser um fórum de discussão para tentar encontrar uma solução para problemas como esse, “ainda não está em pé e só deve começar a ter reuniões em duas semanas”. Ou seja, “não terá como trabalhar politicamente nesta safra”, na avaliação do executivo.

Ainda segundo Sampaio, além da perspectiva para a produção, a crise entre produtores e indústrias de suco precisa ser deixada de lado neste momento.

— O setor não pode mais olhar para trás — explicou.

Uma saída para diminuir a pressão de um possível excesso de oferta de suco de laranja no preço pago ao produtor em 2012/2013 é uma nova Linha Especial de Crédito (LEC) para a retenção de estoques da bebida. No ano passado, cerca de R$ 240 milhões foram liberados e foi criado um estoque de 311 mil toneladas da bebida nas companhias processadoras, o que ajudou a sustentar os preços.

Deste total, um terço terá de ser liberado em julho e os dois terço restantes, em janeiro de 2013. Uma nova LEC poderia ao menos financiar a permanência desse volume nas companhias, reduzir a oferta da bebida no mercado internacional e dar suporte aos preços, avaliam representantes do setor.

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