A colheita da soja já começou em vários estados, mas ainda tem gente com plantas em pleno desenvolvimento, como é o caso do Rio Grande do Sul e do Matopiba, e por isso desejam chuvas para que a soja se desenvolva bem. Já no Centro-Oeste o desejo é de tempo mais firme, para que a colheita avance.
O verão sem La Niña e El Niño, ou seja, com normalidade climática, traz mais chuvas para o Sudeste e Centro-Oeste e tempo mais seco para o Sul.
SUL
De 16 a 20 de janeiro existe a previsão de uma frente fria, mas com baixos acumulados, principalmente no Rio Grande do Sul, com 15 mm no período todo. Enquanto em Santa Catarina os volumes podem chegar a 30 mm. No Paraná os maiores acumulados acontecem na parte leste do estado.
Dali pra frente, até o dia 25, não há previsão de chuvas para o Rio Grande do Sul. No restante da região pode acumuladr até 15 mm.
SUDESTE
De 16 a 20 de janeiro deve chover bem em São Paulo, principalmente na parte sul do estado, com até 30 mm acumulados. Também há boa previsão de instabilidades para a parte sul de Minas Gerais, que pode receber até 30 mm.
De 21 a 25 de janeiro as instabilidades mais intensas devem acontecer na parte norte de Minas Gerais, com até 70 mm.
CENTRO-OESTE
De 16 a 20 de janeiro o tempo deve ficar mais firme nas áreas de soja dos três estados. A previsão, por lá, é de chuvas de no máximo 15 mm no período, ou seja, bom para quem pretende colher.
De 21 a 25 de janeiro as chuvas mais volumosas retornam para os três estados. Algumas regiões podem receber até 100 mm acumulados no período.
NORDESTE
A Bahia segue com previsão de tempo mais seco até 20 de janeiro. Por lá, não deve chover mais de 5 mm no período. Por isso os produtores de soja estão preocupados, pois as lavouras estão em fase de desenvolvimento.
Já no Piauí e Maranhão são esperados um acúmulo de pelo menos 15 mm para cada estado no período.
A partir do dia 21, até pelo menos 25 de janeiro, as instabilidades retornam para a Bahia, com até 70 mm acumulados.
NORTE
Há a previsão de chuvas para toda a região até o dia 20 de janeiro, mas os volumes serão baixos, com no máximo 15 mm.