O Citur é uma mudança de conceito. O investimento passou de R$ 2 milhões. O principal gestor é o sindicato rural que abriga todas as entidades. O trabalho é prestar assistência aos produtores rurais, Emater, Instituto Mineiro de Agropecuária (Ima), Senar e à Associação das Mulheres Rurais. O Citur vai alavancar o projeto de turismo rural que já conta com seis roteiros em 12 propriedades.
— Nós vamos colocar as propriedades dentro de um roteiro de atividades turísticas. Essa é a principal atividade do Citur: dar qualidade a estas propriedades para receber os turistas para que eles possam agregar uma fonte de renda extra e enxergar isso como negócio — afirma o gestor do projeto Citur, Alex Sandro Oliveira.
O Citur vai discutir também sobre o futuro no campo. A primeira reunião entre os presidentes de sindicatos rurais mostrou que os desafios estão no campo jurídico. As lideranças rurais de Minas Gerais começaram 2013 debatendo a adequação da legislação ambiental do Estado ao novo Código Florestal, que ainda provoca insegurança no campo.
— Nós temos uma legislação mineira que é arcaica. Ficou ultrapassada, já que é praticamente uma cópia da lei federal antiga. É importante que os deputados votem e andem com este projeto o mais rápido possível — diz o assessor jurídico do Sindicato Rural, Marco Tulio Prata.
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A Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG) junto com as principais entidades de classe do Estado conseguiu definir um projeto de reforma na legislação ambiental com a articulação entre produtores e governo. O projeto será protocolado na Assembleia Legislativa.
— Já há outros projetos, mas nós vamos trabalhar este aí na hora de passar pelas comissões, porque este foi um projeto de consenso entre as entidades representativas dos empresários e do governo mineiro — explica Roberto Simões, presidente da FAEMG.
— Nós vamos sair com uma peça que não seja mais restritiva do que a do Brasil, a não ser em casos pontuais. Eu tenho confiança que Minas dará o Código que os mineiros esperam, que seja bom para a proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento do agronegócio — comenta o prefeito de Uberaba, Paulo Piau.
