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Como consequência, a produção de açúcar também diminuiria em 590 mil toneladas, de 6,93 milhões para 6,34 milhões de toneladas. Segundo a instituição, as usinas que não moerem durante a Copa do Mundo devem compensar funcionando por um período mais prolongado no fim da safra. Dificilmente as usinas deixarão de moer a cana que não foi colhida agora. A cana, porém, será colhida em um período em que a produtividade industrial será menor. De acordo com o Pine, junho e julho são os meses mais secos do ano e a diferença na colheita só poderá ser recuperada em novembro, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na cana será inevitavelmente menor. Essa perda, sim, será permanente.
Dessa forma, o Pine prevê que, caso o Brasil chegue até a decisão do Mundial, o ATR cairia de 134 quilos para 133,4 quilis por tonelada ao término da safra 2014/2015, enquanto a produção total de açúcar passaria de 31,92 milhões para 31,80 milhões de toneladas.