Ao contrário do etanol comum, de primeira geração, feito a partir do processamento e do tratamento do caldo da cana-de-açúcar, o de segunda geração é obtido a partir da quebra da celulose do bagaço ou da palha da matéria-prima já moída.
– A expectativa é que com o etanol celulósico os ganhos saltem de 30% a 50% – disse Gustavo Leite, diretor superintendente do CTC. A usina onde a planta experimental será instalada ainda não foi definida, mas várias companhias estão na disputa.
Leite classificou o etanol de segunda geração como o “próximo grande salto” para o CTC e para o qual haverá um pedido grande de capital no orçamento da instituição previsto para 2012, que só deve ser aprovado no início do próximo ano.
– Além disso, vamos priorizar ainda o desenvolvimento de variedades mais acelerado e a biotecnologia – concluiu o executivo.