Este ano, os investimentos em pesquisa no setor devem passar de R$ 60 milhões. Há cinco anos, o valor ficava em torno de R$ 20 milhões. Entre os resultados alcançados desde 2005, estão o lançamento de vinte novas variedades de cana-de-açúcar. Segundo o relatório, somente nas últimas quatro safras, as novas tecnologias diminuíram o custo de produção em 28%.
Uma das pesquisas do Centro de Tecnologia Canavieira trata da ferrugem alaranjada, doença exótica que chegou ao Brasil em 2009 e causa perdas em algumas variedades comerciais de cana-de-açúcar. O CTC já lançou diversas variedades tolerantes ou resistentes à ferrugem.
Agora, o CTC deve intensificar as pesquisas para outras regiões, não apenas no Estado de São Paulo. O objetivo é buscar variedades adaptadas, com melhor desempenho na combinação entre solo e clima. Com isso, vem desenvolvendo plantas com produtividade 20% maior em relação às que estão no mercado. Para o diretor superintendente do CTC, Nilson Zaramella Boeta, os investimentos em biotecnologia e etanol de celulose também são prioridades para os próximos dez anos.