Em um documento apresentado em Santo Domingo, o organismo explicou que, segundo estimativas recentes, até o final do século 21, as temperaturas poderiam aumentar uma média de entre 2 e 6 graus centígrados por causa da mudança climática na região.
Esta mudança “não só pode afetar os sistemas econaturais, mas também os recursos hídricos, as regiões litorâneas, a agricultura e a saúde e as condições econômicas da população”, diz o texto. “Isto pode dar lugar a um processo de migração rural e litorânea e agravar, além disso, as tensões sociais existentes”, acrescentou.
Em relação ao previsível aumento dos desastres naturais, disse que “produzem danos numerosos nos setores produtivos e atrasos no crescimento e no bem-estar social e econômico das povoações afetadas”.
O documento aconselhou aos países intensificar esforços para prevenir e diminuir os efeitos dos desastres naturais e impulsionar o financiamento e a transferência de tecnologias para conseguir compatibilizar a redução de gases do efeito estufa com um crescimento que permita sustentar o desenvolvimento econômico e social.
Também sugeriu apoiar por vias financeiras e tecnológicas a melhora do uso da terra, os investimentos em fontes de energia renovável e reforçar a cooperação internacional em matéria de mudança climática.