Eles vêm de diversas partes do Estado, organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), para reivindicar melhores condições no campo para a juventude.
— Queremos que o governo entenda que a juventude rural é estratégica para o desenvolvimento do Brasil — declara o coordenador regional da Fetag, Dionatan Tavares.
Entre as pautas, Tavares destaca uma reformulação para o programa Primeiro Crédito:
— Hoje o programa está abandonado e incentiva basicamente apenas a compra de terra. É preciso que haja subsídio para continuar no campo, dar uma garantia ao jovem.
O grupo também pretende encaminhar questões que envolvem temas como acesso à terra, inclusão digital, educação rural, profissionalização, geração de renda, cooperativismo, irrigação, infraestrutura, saúde, cultura, esporte e políticas públicas.
O ato, conhecido como a 3ª Marcha Estadual da Juventude Rural, é promovida pela Fetag e sua Comissão Estadual de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CEJTTR). Segundo a secretária e coordenadora de Jovens da Federação, Josiane Einloft, os jovens organizados podem avançar na conquista de políticas públicas.
— Nosso principal objetivo é conseguir manter os jovens no campo — disse.
No início da tarde, uma comissão reuniu-se com o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Roberto Ramos, para tratar de assuntos como a liberação de uma área em Cachoeira do Sul para reforma agrária e a redução do juro para o crédito fundiário. A proposta é de redução da taxa dos atuais 5% para 0,5%.